Com a melhora crescente da economia e das relações de
trabalho nas últimas duas décadas, especificamente no Brasil, diversas pessoas
tiveram acesso a cursos de nível superior. Inúmeras faculdades foram
implantadas, e, distribuíram cursos e especializações, hoje, questionáveis pelo
Ministério da Educação. Na verdade, o governo só começou a se atentar sobre a
qualidade do aprendizado dos cursos superiores nos últimos 5 anos, com uma
fiscalização mais eficaz.
Enfim, recentemente o Instituto Paulo Montenegro juntamente
com a Organização não Governamental Ação Educativa divulgaram números
alarmantes: 60% dos brasileiros com idade entre 15 e 40 anos sofrem de
analfabetismo científico: é a incapacidade de compreender e aplicar conceitos
científicos básicos no dia-a-dia, ou trabalhar e aplicar na empresa conceitos
mais complexos do que sua vivência rotineira.
Em regras gerais, 48% dos jovens sabem interpretar tabelas
e gráficos porém não conseguem analisá-los e propor soluções, e, 16% sabem ler e escrever mas não compreendem
textos científicos, ou seja, tudo que foge ao vocabulário cotidiano não é
interpretado: isto é ocasionado pela falta de hábito de leitura e a
substituição de telejornais que trabalham linguagens formais por telenovelas
que expressam apenas vocabulários populares.
Isso é um sério problema de recrutamento e seleção nas
empresas. Àquelas empresas mais técnicas e exigentes costumam divulgar vagas
por meses, ousando comprometer o trabalho de equipe com um quadro de pessoal
mais reduzido do que arriscar um candidato que fatalmente não dará certo.
Outras, mesmo já apontando em testes psicotécnicos, gráficos e gramaticais,
riscos no profissional, estas optam por testá-lo e acabam gerando um alto giro
de colaboradores que não se “encaixam” na vaga.
Duas dicas são fundamentais para eliminar estes riscos:
Para a empresa:
chegamos a um nível que não basta boas referências de trabalhos anteriores do
profissional. É necessário aplicar testes de conhecimento científico bem
apurados, pesquisar conceitos do MEC na avaliação dos cursos e faculdades
cursadas pelo candidato e conter bruscamente a ansiedade em substituir
rapidamente um membro da equipe. Essas ações eliminam grandes riscos ao
escolher um candidato.
Para os
profissionais: recicle-se e especialize-se. Talvez o curso ou a faculdade
não sejam realmente os mais conceituados do mercado mas sempre existe a
possibilidade de corrigir e aprimorar conhecimentos. Buscar especializações em
instituições recomendadas é essencial. Dedicar no mínimo meia hora por dia ao hábito
de leitura, aliás, textos mais complexos e criar o hábito de assistir a
telejornais mais técnicos geram com um certo tempo a capacidade e a habilidade
científica, ausente em 60% dos brasileiros.
Então, vamos ler mais e procurar assistir a alguns
programas mais cultos para que possamos evitar riscos de recolocação
profissional e termos uma capacidade melhor de conversar e articular com outras
pessoas.
Boa Semana à todos!
Shirley Cipriano
www.institutoie.com.br
www.facebook.com.br/institutodeinteligenciaexecutiva
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